Crítica: Questão de Tempo (2013)


Tim (Domhnall Gleeson) é um jovem britânico tímido que vive com os pais e a irmã caçula. O que ele mais deseja é encontrar uma namorada. Parece uma tarefa muito difícil já que ele não tem muito jeito com as mulheres, mas tudo muda quando seu pai revela que os homens da família tem o poder de voltar no tempo, porém apenas para o passado.

Parecia se tratar de mais um filme clichê de comédia romântica (sem querer desmerecer o gênero). Mas Questão de Tempo, além de nos apresentar uma bela história de amor, nos oferece pitadas de ficção científica e certamente muitos momentos de reflexão. Todo trabalho orquestrado por uma deliciosa trilha sonora e uma belíssima fotografia, com imagens de paisagens do Reino Unido.


Um bom trabalho realizado por todo elenco, com destaque para o casal principal que transmite bastante química em cena. Sem isso provavelmente não haveria empatia por parte do telespectador e o filme não funcionaria tão bem. Vale mencionar também a família do protagonista com personagens bem apresentados. De tal forma que dá vontade até de fazer parte dessa família e participar de algumas de suas reuniões tão divertidas.

Richard Curtis, diretor e também roteirista do longa, trata sobre o a importância da família em nossas vidas e como não teremos nossos pais sempre conosco. Também como devemos desfrutar a vida e aproveitar o que cada momento que temos, o conceito de Carpe diem, e a maior mensagem desse filme. Enfim, Questão de Tempo é um filme gostoso de assistir, que passa rápido, nos apresenta boas histórias e reflexões sem ser piegas.

Título no Brasil: Questão de Tempo
Título original: About Time
Direção: Richard Curtis
Elenco: Domhnall Gleeson, Bill Nighy, Rachel McAdams
Gênero: Romance, Drama e Fantasia
Ano: 2013
País: Reino Unido
Classificação: 12 anos
Duração: 2h 03min
Nota: 8/10

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